Vidro é reciclável ou orgânico? Entenda sobre essa questão aqui
Afinal, o vidro é reciclável ou orgânico? O vidro é uma substância homogênea, amorfa e inorgânica, a qual é feita à base de sílica, uma substância extraída da areia.
Em relação às suas principais qualidades, estão a dureza e a transparência. No entanto, a composição do vidro pode variar de acordo com a função que ele irá exercer.
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Devido a esse fato, muitas pessoas se perguntam se o vidro é reciclável ou orgânico. Além disso, também é comum querer saber se todos os vidros podem ser reaproveitados.
A verdade é que, ainda que o vidro tenha um grande potencial de reciclagem, não é possível reaproveitar todos eles.

Isso acontece porque há vidros que são compostos por várias substâncias ou fabricados por meio de uma técnica própria.
Dessa forma, pode tornar o processo de reciclagem mais custoso, trabalhoso ou até impossível de ser feito.
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Composição do vidro
À princípio, a função do vidro era apenas de proteger as pessoas de qualquer intempérie. No entanto, com o passar do tempo, esse material começou a obter novas funções.
Em vista disso, nem todo vidro tem a mesma composição, já que ele pode ter um objetivo determinado e, por consequência, deve ter uma composição específica.
No entanto, a grande parte dos vidros são compostos por:
- 0,3% de potássio;
- 0,7% de alumina;
- 4% de magnésio;
- 9% de óxido de cálcio;
- 14% de sulfato de sódio;
- 72% de sílica.
Cada um desses componentes é responsável por conferir uma característica ao vidro e, por isso, tanto a composição quanto a porcentagem podem mudar.
Por isso, é essencial saber o que é bom para limpar janela de vidro para garantir que o material não seja danificado.
O magnésio, por exemplo, é responsável por conferir maior resistência às mudanças de temperatura, além de aumentar a resistência mecânica.
Além disso, para que o vidro possa ter alguma cor, é possível acrescentar alguns corantes, como o Selênio, Cobalto e Óxido de Ferro.
Vidro é reciclável ou orgânico?
Em suma, o processo de reciclagem de vidro nada mais é quando há o aproveitamento do material para que seja possível confeccionar um novo.
Por consequência, acaba por diminuir os impactos ambientais que têm qualquer relação com a extração de matéria-prima para a produção.
A depender da situação, é possível aproveitar 100% do vidro, o que torna possível criar um ciclo de reciclagem infinita.
O vidro pode voltar ao mercado como uma embalagem de alimentos ou bebidas, por exemplo. E isso só acontece devido ao fato de poder ser esterilizado à alta temperatura de fundição.
No entanto, também pode ser aproveitado pela fabricação de outros tipos de vidro, fabricação de espuma, fibra de vidro, tintas refletivas e várias outras.
É vital reciclar o vidro porque esse é um tipo de material que demora cerca de cinco mil anos até se decompor.
Contudo, a primeira etapa de reciclagem é a triagem de vidros, que é quando se separa por tipo e cor. Em seguida, é preciso lavar e triturar.
Feito isso, o passo seguinte é dedicado a fundição a uma temperatura superior a 1000 graus. Todo esse processo reduz 5% na emissão de CO2, oferece 4% de ganho energético e economiza cerca de 1,2 toneladas de matérias-primas.
Por mais que ainda haja algumas dificuldades, a reciclagem é um processo que está sempre em ascensão.
Não é raro encontrar empresas que trabalham de forma contínua para encontrar novas e melhores formas para reciclar os diferentes tipos de vidro.
Inclusive, hoje em dia já há algumas empresas que reciclam vidros temperados e laminados, que são os mais difíceis de aproveitar.
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Tipos de vidro que não são recicláveis
Como mencionado, nem todo tipo de vidro é passível de reciclagem, haja vista que tendem a ser mais custosos e, por isso, não são tão viáveis. Dentre eles, citamos os seguintes:
Vidros temperados
O vidro temperado é mais comum em utensílios de cozinha, boxes, móveis e janelas, sendo que seu intuito é ser mais resistente do que o comum.
Então, caso compre esse tipo de vidro em alguma vidraçaria em Belo Horizonte, saiba que dificilmente será possível reciclar.
Isso até pode acontecer, mas é bem custoso e o seu resultado costuma ser de baixa qualidade, o que torna o investimento pouco viável.
Espelhos
O espelho tem uma lâmina traseira que é composta de alumínio, plástico e estranho. Por isso, no momento da reciclagem, não há como separar os compostos.
Vidros de automóveis
O grande problema nesse caso é o fato de usar resina plástica e, da mesma forma que ocorre com o espelho, também é difícil de fazer a separação do material.